
Nesta vida de trabalho onde o sol se foi deitar
Entra a chuva devagar que tarda em partir
São momentos são destinos que vejo no caminho
Sento-me nesta pedra lisa a ver o fiar do linho
Pedras encardidas de tanto trabalho
Com tantas historias de palitos ao retalho
Ficará sempre conhecida pelo Mosteiro
Que para o percorrer levamos o dia inteiro
A terra a serra os seus ares e gentes
Sempre que a subo meus pés ficam dormentes
Levo um sorriso de ter cá voltado
Um doce no siso parto amargurado
No falar a musicalidade do tempo
Que os anos viram passar sobre o vento
Um dia hei-de cá voltar
Para ver este menino a voar
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