sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Pinheiro




Seu tronco longo e castanho do tempo
Sobe a colina até perder de vista
Veste de verde do pensamento
Trás um amigo lá da crista

Subo a custo esta montanha
Que o tempo me leva a recordar
A vontade de reviver é tamanha
Que tenho medo de acordar

Finalmente cheguei ao cume
E o que vi lá das alturas
O verde que esconde a minha terra
Por onde em tempos fiz diabruras

2 comentários:

  1. Ah, a terra das diabruras, o tempo escondido em arestas da alma, o passado que ninguém nos tira.

    ResponderExcluir