terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A minha terra

Nos paços da minha terra
Ergue-se ele majestoso
Fica virado para serra
Esse monumento grandioso

Mosteiro com grande história
Já teve um pouco de tudo
Agora hospital sem vitória
Dos que lá moram sem futuro

Jardins escondem o sofrimento
Dos que um dia aqui vieram parar
Muitos obrigados pelo movimento
De serem ricos para mandar

Olho nos olhos a distância do tempo
Onde aprendi andar de bicicleta
No monte moinhos de vento
Lá em baixo passa a camioneta

Eram horas e horas até cidade
Curvas e lama sempre a correr
Já nem me lembro da idade
Que meus olhos viram sofrer

Hoje recordo com saudade
A escola o coreto e o seu povo
Esta terra escondida no vale
Ainda um dia vai deixar de ser do tolo

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